A Empregada Doméstica E.S.S. (nome será preservado a pedido da declarante) informou ao Jornal A Gazeta que perdeu o emprego em setembro do ano ado e que saiu em busca de uma outra vaga. Ela alegou que estar sofrendo preconceito por residir no bairro Goiabal e que por mais de uma vez ao afirmar o bairro em que morava ouviu um sonoro não acompanhado de esdrúxula explicação. Segundo a Doméstica num dos casos ela chegou a ser “contratada” mas ao final da conversa disse que morava no Goiabal o que segundo ela foi suficiente para que a possível futura patroa afirmasse descaradamente: “Infelizmente não emprego ninguém do bairro”. O preconceito segundo E.S.S. ao bairro é grande. 6t6o6u
Na verdade trata-se de um preconceito absurdo e que beira ao ridículo. Existem problemas de segurança no Goiabal, tráfico de drogas e outras questões MAS ESTES MESMOS PROBLEMAS ESTÃO EM TODOS OS BAIRROS DA CIDADE E NÃO SÓ LÁ. É absurdo imaginar que criminalidade, drogas e outras questões existem apenas em um local em uma cidade. A imensa maioria dos moradores do Bairro são trabalhadoras, cumpridoras de seus deveres e honestas.
Quando relatou a reportagem de A Gazeta o nome da possível patroa que havia feito o infeliz e preconceituoso comentário, o Jornal foi em busca de um levantamento, sobretudo e unicamente sobre questões trabalhistas envolvendo a tão preconceituosa pessoa. Descobriu-se duas empregadas domésticas que trabalharam na casa de tal pessoa localizada em bairro tido como nobre na cidade. Uma delas trabalhou por 4 anos SEM NUNCA TER REGISTRO em carteira e a outra 2 anos da mesma forma sendo que esta ingressou com ação trabalhista para receber seus direitos o que lhe foi garantido pela Justiça do Trabalho.
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