Desde que foi implantado em Além Paraíba, o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem sido alvo de inúmeras críticas. Os funcionários, com raras exceções são grosseiros ao prestar atendimento aos usuários e a demora da chegada da ambulância com os profissionais são recorrentes, fato que certamente pode ter agravado ou até mesmo levado a óbito os pacientes. A mais nova exigência do SAMU de Além Paraíba é que a Prefeitura consiga instalar a unidade em outro bairro da cidade que não seja o Matadouro (Parada Breves). Segundo a reportagem de A Gazeta apurou, um dos motivos alegados para que os funcionários do SAMU não queiram ficar no bairro é o medo da violência e a sensação de insegurança. A pergunta que não quer calar: QUE VIOLÊNCIA E QUE INSEGURANÇA EXISTE NO BAIRRO MATADOURO. O Prefeito da cidade de Ubá que ocupa a Presidência Rotativa do Consórcio de Saúde CIDESTE, informou através de ofício ao Prefeito de Além Paraíba que o SAMU ficará abrigado na Unidade do Corpo de Bombeiros Militar por enquanto, no Bairro São João. O Prefeito cobra que a Prefeitura dê instalações “adequadas ao SAMU”. Importante frisar, que a Unidade de Saúde da Parada Breves onde o SAMU estava abrigado é uma das mais novas construídas no Município com todas as dependências necessárias para abrigar o serviço. É bem verdade que lá como em nenhuma outra existem suítes, banheiras de hidromassagem, frigobar, TV à cabo, serviço de quarto e outros mimos, afinal se trata de um Posto de Saúde e não de um apartamento de hotel. O SAMU presta um péssimo serviços em Além Paraíba. Ao acionar o sistema de atendimento de urgência, o Além-paraibano é direcionado para uma central de atendimento que supõe-se fica em Juiz de Fora. Normalmente quem aciona o serviço é alguém que está socorrendo um terceiro. O paciente que necessita do “resgata” normalmente não está em condições de ser ele mesmo o acionador do SAMU. Depois da demora pra atender, o solicitante deve responder a um verdadeiro questionário sobre o paciente. As perguntas em sua minoria são pertinentes e todas as demais uma série de detalhes e dúvidas médicas que um leigo muitas não sabe responder. Enquanto a por um verdadeiro interrogatório, o solicitante vai vendo a situação de emergência do paciente tornar-se ainda mais grave. Após o primeiro interrogatório, o solicitante é transferido para um médico que praticamente faz as mesmas perguntas novamente, até que enfim, como se fazendo um favor, o Médico diz: eu vou liberar a ambulância para você. Começa aí o outro suplício. A ambulância sempre leva um bom tempo até chegar ao local, proceder o resgate e encaminhar o paciente até a unidade hospitalar. Houve casos segundo relatos que nos chegaram sob sigilo de fonte que todo o processo levou mais de uma hora ser realizado, da ligação a chegada ao hospital. Um funcionário do SAMU sob a condição de sigilo afirmou que nada há de inseguro ou violento na Parada Breves e que o SAMU estava muito bem instalado no local. A Prefeitura Municipal de Além Paraíba ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas fontes nos garantiram na condição de sigilo que em diálogos com funcionários do SAMU alguns afirmaram terem medo de trabalhar na Parada Breves/Matadouro, que o local era tipo “uma comunidade”, palavra hoje usada para que o antes se denominava favela. O que os profissionais do SAMU precisam entender é que quando se submeteram ao processo de issão no serviço não constava certamente no Edital que estariam lotados em uma sede de frente para mar ou num charmoso bangalô nas Maldivas. O que mais impressiona é o Prefeito de Ubá, sem conhecer a realidade de Além Paraíba, sem conhecer o Bairro Matadouro/Parada Breves, composto por pessoas de bem, tão seguro quanto qualquer outro da cidade, envie ofício a partir de choramingos de quem pelo que se vê quer escolher o bairro onde vão prestar os serviços para os quais são pagos. VÃO TRABALHAR COM MAIS EFICIÊCIA SENHORES SERVIDORES DO SAMU! É para isso que são pagos. É isso que a população espera. 6x2o2a
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